CRESCE A SEGURANÇA INDIVIDUALIZADA DE APARTAMENTOS
Como o Estado não oferece ao cidadão o mínimo de segurança, o mercado de segurança eletrônicavem crescendo muito no Brasil.
Trata-se de um conjunto de sistemas que alia tecnologia ao serviço de profissionais treinados para inibir invasões e coações. Esse trabalho funciona por meio de dispositivos conectados a uma linha telefônica que se comunica com uma base.
No mercado há sensores específicos para cada tipo de ocorrência. Ao serem acionados, os sinais enviados para a equipe de suporte 24 horas já apontam a situação do local monitorado.Atualmente, a classe média e os pequenos e médios comerciantes são a maior parte do público-alvo desse setor. Os serviços custam, em média, o equivalente a uma assinatura de TV.
As tecnologias atualmente disponíveis no mercado Sensores magnéticos: São utilizados para detectar abertura e fechamento indevidos de janelas e portas. Há modelos exclusivos para diferentes ambientes, com mais ou menos espaço e para áreas externas. Detector de movimentos: Raios ultravermelhos acusam mudanças na temperatura dos ambientes, tanto internos como externos. Eles são acionados pelos movimentos realizados no campo de observação do sensor. Infravermelho ativo: É acionado pela interrupção do feixe ou área protegida.
Possui alcance externo de 50 metros e é resistente ao Sol, chuva e nevoeiro. Pode substituir as cercas elétricas para muros. Quebra de vidro acústico: Detecta quebras nos vidros, por meio de ondas sonoras. Botão de pânico móvel: Desenvolvido para situações em que o cliente sente-se acuado como, por exemplo, ao ser abordado em sua residência ou comércio ou avistar estranhos rondando o local. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), no Brasil existem mais de 18 mil empresas atuantes no segmento de sistemas eletrônicos de segurança, gerando cerca de 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão indiretos. Atualmente, existem cerca de 710 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de alarmes no País, o que corresponde a 11% de um total de 6,18 milhões imóveis com possibilidade de receberem sistemas de alarmes monitorados. As tecnologias de alarmes contra intrusão representam 24% do mercado de S*istemas Eletrônicos de Segurança.* As tecnologias de sistemas de controle de acesso que representam 24% do mercado, e que incluem equipamentos de identificação, cartões de acesso, número de identificação pessoal e equipamentos biométricos (impressão digital, iris, voz, palma da mão e facial), estão em expansão e assim devem permanecer devido à demanda de dois grandes eventos que terão lugar no país: Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.
Nos últimos cinco anos, esse mercado vem crescendo com taxas médias de 11% anualmente. As dicas para o consumidor, é necessário ressaltar a importância na escolha das empresas que prestam este tipo de serviço, já que segurança eletrônica não se compra em balcão, pois existem muitos outros fatores que devem ser considerados: Eficácia: É muito comum o questionamento da eficácia dos equipamentos de segurança eletrônica, mas a falha pode estar na falta de um estudo adequado do local e escolha de fornecedores especializados que atendam às necessidades específicas de cada imóvel.
Análise das Particularidades do Local: É necessário que o consumidor se conscientize que cada imóvel possui uma característica diferente e, consequentemente, precisa de um projeto específico, realizado por uma empresa capacitada. Parece simples, mas muitos consumidores ainda adquirem segurança eletrônica sem a orientação correta e acabam investindo em equipamentos e serviços que no final das contas acaba deixando o local vulnerável e sem a proteção adequada.
Para se ter uma ideia, um simples sensor de presença mal posicionado pode comprometer a eficácia de todo um sistema de alarme. A ABESE possui ainda uma Cartilha do Consumidor que orienta sobre a maneira correta de adquirir um sistema de segurança eletrônica e traz dicas sobre os tipos de sistema e o passo a passo para escolher corretamente o serviço que atenda as particularidades da sua propriedade. O primeiro passo é o diagnóstico e análise de risco, procedimento que identifica os riscos e suas origens e o diagnóstico de segurança, com o levantamento de variáveis externas e internas que podem impactar na segurança do imóvel e as vulnerabilidades da instalação.
Após este estudo, o consumidor deve solicitar um projeto de sistema de segurança eletrônica que irá levantar inúmeras informações que permitirão a aplicação da tecnologia mais adequada ao local. Cada residência, condomínio ou empresa possui suas particularidades e apresentam uma necessidade específica. Levando em consideração que o mercado de segurança eletrônica é preventivo e detectivo, o sistema adotado deverá ser customizado e apropriado para o local.
Outra dica importante: escolha a empresa com base no pacote de soluções oferecidas. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurança é bom não correr esse risco. O passo seguinte é a escolha da empresa, onde é imprescindível que o consumidor analise o histórico do prestador de serviço que fornecerá e instalará o sistema de segurança. O mais importante é procurar empresas que lhe ofereçam garantias da procedência dos equipamentos e serviços pós-venda, como manutenção e suporte técnico. Observe se a empresa possui certificações como o Selo de Qualidade.
Isso demonstra que ela cumpre com uma série de procedimentos e requisitos voltados à qualidade do serviço prestado. Não esqueça de exigir um contrato de prestação de serviços e manutenção dos equipamentos, que deve prever a garantia dos produtos e serviços e o prazo de atendimento em caso de manutenção corretiva. Esses passos são importantes para que esta tecnologia cumpra com os seus principais objetivos: detectar, comunicar e inibir ações criminosas. Existe uma grande logística por trás de um projeto de segurança eletrônica e, para cada imóvel, existe um equipamento, um serviço e um tipo de tecnologia adequada.